sexta-feira, 4 de março de 2011

Matéria publicada no Jornal de Pinhal

Espírito Sto. do Pinhal  Sábado, 26/03/2011  •  Edição 848
PROFESSORA PINHALENSE LANÇA SEU LIVRO
A professora Luciene Martins Tanaka lançou na quarta-feira, dia 23, o seu livro: Contos de Fadas frente à Inclusão Escolar: a construção da imagem simbólica coletiva A noite de quarta-feira, 23, foi bastante significativa para os que gostam de literatura, pois tiveram oportunidade de prestigiar o lançamento do livro da professora e mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Na Casa do Escritor Pinhalense Edgard Cavalheiro, Luciene Martins Tanaka, que também é psicopedagoga, lançou o livro Contos de Fadas frente à Inclusão Escolar: a construção da imagem simbólica coletiva. Na cerimônia realizada na Casa do Escritor, estiveram presentes a prefeita em exercício, Marilza Roberto da Costa; a diretora do Departamento de Educação, Lourdes Carradori Zucherato, e João Batista Rozon, presidente da casa. Na ocasião, um quarteto musical formado por Paulo Rafael Rinco Lino (violino); José Eduardo Martins Souza (flauta); José Geraldo dos Santos Martins (violão); e José Geraldo Benevides de Souza Junior (percussão) apresentou-se, dando um brilho especial ao evento.
Educação inclusiva

Luciene Martins Tanaka é filha do casal Laércio Martins e Maria Helena Carrara Martins e sempre gostou muito de escrever. A autora explica que a obra é fruto de anos de estudos, pesquisa e muita dedicação à arte de ler e de contar histórias. “Essa obra foi escrita e desenvolvida como trabalho de pesquisa durante o curso de mestrado de 2005 a 2007”.
Ela se lembra de um fato que a marcou e incentivou a escrever o livro. Durante uma aula, uma aluna questionou: “professora, não tem nenhuma menina loira e bonita como a Cinderela do livro aqui! A única loira aqui é você! E também não tem nenhum menino alto e bonito, de olhos azuis e pele branquinha como a do livro!”.
“Foi naquele dia e naquele exato momento que senti, compreendi que minha missão enquanto educadora ia além do trabalho em sala de aula e dos muros da escola. Nesse momento de ‘desconstrução do saber’, surgiram muitas inquietações: mas afinal, qual seria o papel do leitor crítico ou do crítico leitor? Numa época em que tanto se fala sobre ‘integração’, ‘inclusão social’, ‘escola inclusiva’, ‘educação para todos’ por que será que ainda deparamo-nos com atitudes diversas de professores, pais e alunos frente à inclusão de crianças com qualquer tipo de deficiência?”, diz Luciene. E ressalta: “essa obra foi desenvolvida com o objetivo de levar o leitor a refletir sobre as contribuições dos Clássicos dos Contos de Fadas para a construção da imagem simbólica coletiva sobre a deficiência e diferença, bem como qual sua repercussão, enquanto ‘memória social’, diante da inclusão escolar”. Na sexta-feira, 25, a autora ministrou palestra no Anfiteatro do Unipinhal, no bloco G e também promoveu noite de autógrafos.

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